A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt surgiu em 1914, quando em 18 de outubro, o padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schoenstatt, na Alemanha, inspirado por Deus, fez um convite para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecer-lhe sacrifícios, especialmente pela auto-educação, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças, núcleo de um movimento de renovação que se espalhasse por todo o mundo. A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente de sua ação como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.
Schoenstatt (Schönstatt – que significa Belo Lugar) é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, às margens do Rio Reno.
A imagem de Maria colocada na capelinha de São Miguel, que se tornou santuário mariano, é cópia do quadro original pintado por Crosio, um pintor italiano do século XIX. Em 1915, ela recebeu o nome de “Mãe Três Vezes Admirável”. No decorrer da história o título se ampliou para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”, mais conhecida no Brasil como: “Mãe e Rainha”
Réplicas dessa capelinha percorrem as casas dos fiéis e muitos têm sido os relatos de graças recebidas pelos que as recebem em seus lares ou peregrinam aos santuários dedicados à Nossa Senhora de Schoenstatt, que então se espalharam pelo mundo inteiro. Como intercessora junto a Deus, a Mãe e Rainha alcança para todos os que a procuram nos santuários a tríplice graça: a graça do abrigo espiritual, da transformação interior e da fecundidade apostólica.
A imagem de graças da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em sua pintura original, tem o título de “Refugium Peccatorum” – Refúgio dos pecadores. Título desconhecido, quando ela recebeu o novo nome em Schoenstatt.
Na imagem vemos Maria, a Mãe de Deus, intimamente unida com seu Filho Jesus. Ela segura seu Filho com ambas as mãos. Com a esquerda O estreita a si e com a direita segura o braço do Filho, apresentando-O ao mundo e ao mesmo tempo a Deus Pai. Apesar de sua atitude tão relacionada com o Filho, ela O abraça, desprendida de si mesma. Será que Ela espera que alguém Lhe peça o filho? Seus olhos falam desta espera.
A atitude interna da Mãe em relação ao seu Filho se expressa também nas múltiplas dobras do seu manto. De um lado Ela envolve e protege o Menino, mas deixa a visão totalmente livre para o Filho divino. Maria deseja conduzir Jesus a todos os homens que a Ela se confiam.
O Véu que cobre a cabeça da Mãe parece continuar a envolver o Filho como se fosse um só. Este detalhe encontra expressão muito acertada numa oração do Pe. Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt:
Na Diocese de Guarabira o assistente espiritual é o Padre Alipio que atualmente administra a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus na cidade de Pilões.
O grupo da Mãe Rainha da Paróquia da Catedral tem como sua coordenadora Dona Maria.
